A direção do Clube Caixeiral ainda não se pronunciou no processo judicial que pediu que uma empresa assumisse a gestão da entidade social sob a alegação de que a diretoria atual não teria mais legitimidade para gerir o clube. A ação foi feita por quatro associados, que afirmaram que não haveria eleição há um bom tempo no clube e, portanto, ninguém estaria responsável legalmente pela entidade. Agora em abril, a Justiça Estadual concedeu liminar e nomeou uma empresa de administração judicial, que ficou responsável pela gestão de Caixeiral.
Coleta seletiva deve ser mista, mas sem contêineres laranjas
A empresa Francini Feversani & Cristiane Pauli Administração Judicial S/S LTDA é a empresa nomeada pelo juiz para gerir o Caixeiral. Com isso, qualquer negociação de venda do prédio, que foi negociada pela antiga gestão do clube, não tem validade a partir de agora. Só a nova empresa tem poderes para assinar qualquer decisão pelo Caixeiral.
Se a gestão anterior do clube entender que tinha legitimidade para tomar decisões pela entidade, vai ter de provar na ação judicial e convencer o juiz. Esse processo tinha o claro objetivo de barrar as negociações que vinham sendo realizadas com um grupo de Porto Alegre, que pagaria R$ 8 milhões pela sede do Caixeiral para reformá-la e transformá-la em uma grande loja ou shopping.